Como criar relacionamentos com amor?
Hoje é o dia dos namorados. E esta celebração traz alegria para uns, tristeza para outros, raiva para alguns e medo para outros.
Celebrar um dia que representa o amor e a união de casais não deveria ser preciso, pois não?
A união e o amor são uma escolha diária e não só para se celebrar no 14 de Fevereiro.
Ir jantar fora, dar um presente, fazer uma surpresa, ou não fazer nada são igualmente válidos. O amor sente-se de outra forma e não se vê assim.
Se estás a celebrar o dia dos namorados ou não estás a celebrar, este texto é para ti.
Afinal que tipo de relacionamentos tens?
Quero começar por te provocar para saber se tens relacionamentos de amor ou não.
E vou citar aqui um texto do livro Conversas com Deus, do Neale Donald Walsch para iniciarmos este tema:
O amor vem sem requisitos. É isso que faz dele amor. Se o teu amor por outra pessoa tem requisitos, então não é amor e sim uma versão contrafeita de amor.
Dentro do contexto do casamento, por exemplo, há uma troca de votos que o amor não requer. E as pessoas requerem esses votos, porque não sabem o que é o amor. E exigem uns aos outros que prometam aquilo que o amor nunca pediria.
Podes ver no livro, na página 278 as afirmações matrimoniais que o Neale fez com a sua mulher e que nada têm a ver com o que a sociedade atual está habituada a fazer.
Ex: É do vosso entendimento que não estão a entrar neste casamento por motivos de segurança mas antes em saber que tudo aquilo de que precisam na vida, todo o amor, toda a sabedoria, todo o conhecimento, todo o poder, todo o sustento, toda a compaixão e força…reside dentro de vocês. E que não estão a casar na esperança de obter coisas e sim na esperança de dar esses dons que têm, para que o outro os possa ter ainda com mais abundância…
Quando estás numa relação com outra pessoa, essa relação só tem um propósito.
Ela existe enquanto veiculo para decidires e declarares, para criares e expressares, para experimentares, e para cumprires a tua noção mais elevada de Quem Realmente És.
Se procuras ser amor, farás coisas amorosas com outras pessoas.
Não por outras pessoas, mas com outras pessoas.
Vou fazer uma pausa e perguntar-te o que estás a sentir ao ler isto.
E pergunto se a relação ou relações que tens, ou relações amorosas que tiveste têm estes princípios de amor.
O amor é sem limitações, não tem expectativas…Ele é amor, sem esperar nada de volta.
Se pegares na tua felicidade e a puseres nas mãos de outra pessoa, mais cedo ou mais tarde, ela irá fragilizá-la.
Se deres a tua felicidade a outra pessoa, ela poderá levá-la consigo. Pois, se a felicidade só pode vir de dentro de ti e resulta do teu amor, tu és responsável pela tua felicidade.
Pára de responsabilizar os outros pela tua felicidade e de achar que a felicidade é algo a encontrar lá no futuro.
Por mais que ames alguém, nunca serás aquilo que essa pessoa desejou.
Esse é um dos erros que a maioria das pessoas comete quando inicia um relacionamento.
E nem 100000 dias do namorado resolvem isto.
Em suma, podemos falar de amor e escrever muito sobre amor que ele será sempre completamente diferente para cada um de nós, porque temos de o experienciar.
O amor não tem a ver com conceitos, o amor é ação.
Não precisas de justificar o teu amor, não precisas de explicar ou falar sobre ele, só precisas de praticar o amor.
Se és amor, estás a praticar o amor em tudo o que fazes.
Está na altura de crescer!
Crescer é um processo que dura uma vida inteira, de contínuas iniciações à maioridade. A cultura moderna proíbe os seus cidadãos de crescer, porque ao crescermos estamos na clareza e poder necessários para reclamar a nossa autoridade total, do regime de nos rege.
Entrar no caminho de crescer origina um novo mundo.
E para isso tens aqui experiências e práticas que podes fazer, como adulto, para teres um relacionamento extraordinário com a pessoa com quem escolhes viver essa experiência extraordinária.
1
Deixa de reclamar com o teu/tua parceiro/a.
Não importa o que esteja a acontecer, faz zero comentários depreciativos sobre qualquer coisa. Observa o que estás a perceber. Decide o que decidir. Faz o que tu fazes. Mas ao longo do caminho, não te queixes. Nem um pequeno guincho. Reclamar coloca-te na posição de vítima – tu tornas-te adaptativo e manipulador.
A vida não é um drama. Se houver algo para reclamar, muda-o. Se tu decidires não mudá-lo, então fica feliz com o que é agora.
2
Sê radiantemente feliz.
A maioria de nós suprimiu a nossa felicidade até ao nível de felicidade tolerado num lobby de um banco. Hoje em dia, é muito mais aceitável ser cool do que ser feliz. Abre as portas à tua felicidade. Descobre e conecta-te à fonte de ser feliz sem motivo.
Observa crianças com menos de três anos. Se a sua inocência ainda não foi quebrada, então as suas ações são alimentadas por pura alegria. Essa alegria ainda está em ti em algum lugar. Encontra-a. Deixa-a brilhar, em voz alta, com a tua voz e as tuas expressões faciais.
3
Experimenta repetidamente não conhecer o teu/tua parceiro/a.
Imagina que não há histórias com ele/ela. Não te detenhas em nenhuma memória. Vê-o/a agora como se fosse a primeira vez que o/a está a ver, talvez até a primeira vez que estás a ver outro ser humano.
Faz com que seja a primeira vez que tu estás a segurar a mão dele/a, a primeira vez que lhe dás um beijo ou abraço. Que experiência maravilhosamente gratificante é segurar a mão deste ser incrível e dar-lhe um beijo e dar-lhe um abraço que não se quer terminar.
4
Faz surpresas.
As surpresas não envolvem dinheiro ou presentes. Também não envolvem objetos físicos ou adereços. Criar surpresas são deliciosas peças de teatro onde através do teu envolvimento com o teu parceiro se vivem qualidades inesperadas desse espaço. Surpresas não são piadas ou piadas práticas. Ninguém é insultado. Ninguém parece mal. As surpresas vêm de você ir não-linear para uma possibilidade que era invisível apenas um momento atrás e não ocorreu a mais ninguém.
Aprende a mudar de identidade, a falar em sotaques diferentes, a assumir uma grande variedade de personagens, a andar de lado em conversas paralelas, a adotar pontos de vista extraordinários e considera ficar lá e voltar lá com frequência.
5
Faz elegância.
A elegância efervesce dos detalhes revelados. Se tu não tens uma experiência orgânica do que é elegância, aprende. Ela pode irradiar de um quarto limpo. Pode ainda irradiar de móveis simples, belas artes, comida cuidadosamente preparada, palavras bem faladas. Experimenta irradiar elegância da forma como moves a tua atenção no espaço vazio, como dizes “Bom dia”, como abres uma porta ou como aprecias o sorriso do teu parceiro.
6
Sê um sim.
Quando o teu parceiro ou filho disser não, sê o sim pelo seu não, ou seja, apoia o seu não.
Diz: “Eu te amo e te respeito pelo que tu escolhes”. Em seguida, honra a tua escolha sem mais discussão. Não carregues bagagem emocional sobre isso. “Sim, mas…” é negação. Não digas: “Sim, mas…” Em vez disso, aprenda a dizer: “Sim, e…” Quando alguém te oferecer uma ideia para experimentar, aceita a sua oferta sendo um sim para a sua oferta.
E tu, como é que crias relacionamentos extraordinários, com amor ?
Se quiseres saber mais sobre estes temas, podes falar comigo. E deixa aqui nos comentários outras práticas que usas, para benefício de outras pessoas.
Até breve,
Eu estou por aqui.
Evolução, Transformação, Cura, Amor, Compromisso