O medo é uma emoção natural que surge em resposta à consciência de uma situação de eventual perigo. 

Quando percebemos que algo ou alguém pode ameaçar a nossa segurança ou vida, o cérebro ativa involuntariamente uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo.

O medo é como uma boia que nos mantém à tona, um mecanismo de defesa que nos faz pensar racionalmente perante uma situação ameaçadora. Ele está presente em todas as fases da vida e não é sinal de fraqueza ou covardia. 

Pelo contrário, é uma resposta natural que contribui para nosso bem-estar físico e proteção. Por exemplo, o medo real nos impede de nos colocarmos em situações perigosas, como ficar perto de animais perigosos, dirigir em alta velocidade ou andar sozinhos à noite em locais considerados perigosos ou saltar da janela de um prédio de 10 andares.

No entanto, quando o medo evolui para algo extremo e prejudicial, ele transforma-se em fobia. A fobia é um medo excessivo, desproporcional e acima do normal. Pode surgir ao sermos confrontados com determinados objetos, animais ou pessoas. As fobias desencadeiam reações psicológicas e físicas, como transpiração excessiva, taquicardia, falta de ar, pânico e ansiedade.

Portanto, o medo é uma parte natural da experiência humana, e é importante reconhecer quando ele se torna prejudicial e buscar maneiras de enfrentá-lo e tratá-lo adequadamente. 

E todos estes medos que como disse são inconscientes, é porque têm uma história agarrada. É porque aconteceu algo lá atrás, onde não fomos capazes na altura de lidar com esse medo, de o expressar totalmente e ele ficou ”cravado” no nosso corpo emocional e físico. 

Agora no presente, cada vez que aparece algo que nos leva para o mesmo medo, o nosso inconsciente reage da mesma forma, porque não tem ainda novas estratégias de lidar com esse medo e ainda não curou o que há para curar com a informação desse medo.

Há tantas ferramentas para se curar o medo, como respiração consciente, terapia, Processos de Cura Emocional, Constelações Familiares, e tu podes escolher o que funciona para ti. 

Ouço tantas pessoas que se ficam pela medicação para tratar a ansiedade e na realidade não foram à causa e por isso continuam com os medos por resolver. Na minha opinião, nunca se deve só olhar para os sintomas, pois o corpo físico é o ultimo a falar.

Partilho a história de uma cliente minha que disse que andava no psiquiatra há anos, e no psicólogo e a ansiedade não passava.

E por isso quis experimentar novas técnicas.

Fizemos uma constelação familiar para buscar a origem e causa desses medos e ela descobriu coisas que nunca iria descobrir com o psicólogo que usava só as técnicas cognitivo comportamentais.

Apareceu logo a informação de tinha havido problemas no parto e ela depois lembrou-se que lhe contaram que veio logo o padre batizá-la pois ia morrendo logo no nascimento. Ou seja, medo inconsciente que ficou logo ao nascer!

E mais ainda, que tinha havido mortes/assassinatos na família e exclusões que não tinham sido vistas e que eram a origem do medo.

Como podem perceber, nenhuma medicação te traz à consciência e cura este tipo de informação que está no teu sistema familiar e a maioria dos psicólogos não estudou constelações ou vidas passadas ou transgeracional ou vida gestacional, para levar as pessoas a estas memórias e as curar na origem. 

Cada profissional faz o melhor que sabe e cada pessoa pode escolher como se quer curar.

Deixo aqui esta breve história para mostrar que há possibilidades e que ela me ligou logo na semana seguinte a dizer que nunca se tinha sentido tão calma e relaxada na vida, como depois desta constelação. 

Onde quer que vamos, as emoções são uma parte inegável da nossa experiência diária.

Aprender a sentir é como ligar a electricidade numa casa onde temos estado a viver sem que a electricidade estivesse ligada. Assim que acendemos a luz, muitas coisas podem acontecer todas de uma vez. Deixamos de ter uma emoção predominante. Sentimos todas as quatro emoções, a toda a hora, sobre tudo. Nós sentimos as emoções algures entre 1% (mínimo) e 100% (máximo). Aprende a detectar qual das quatro emoções é a mais intensa, em cada momento. Isto é o que estás a sentir. Também podes incluir falar sobre as outras três emoções para transmitir uma comunicação mais completa.

No novo mapa do MEDO, qualquer emoção serve no momento para fazer algo com ela.

Com o Medo Consciente

COM O MEDO TU PODES:

Detetar perigo, medir riscos, concentrar-se, ser curioso, fazer planos, evitar desastres, estar centrado, fazer acordos, lidar com detalhes, prestar atenção,
ser preciso, fazer perguntas perigosas, inovar, errar, ser não-linear, ficar no nada e improvisar, estar presente, encarar o futuro.

Se vives no novo mapa do Medo, a tua vida não mais está em vítima ou salvador do mundo, pois fazes em cada momento o que precisa de ser feito, sem qualquer história.

O teu medo informa-te em cada momento e tu não bloqueias, vais sim com a informação que te traz e crias planos, usas a tua criatividade para dar o próximo passo.

Já sabes que existem dois mapas: No novo mapa estás a usar medo consciente e no velho mapa medo inconsciente. Este último precisas de o expressar e de o curar. O primeiro serve-te em cada momento, para viveres como queres. E às vezes a vida pede-te para estares no não saber, que é uma informação tão bela, onde todas as possibilidades podem surgir. E só o medo consciente te pode trazer isso, sem qualquer história do passado ou do futuro.

Se ainda tens ataques de pânico, ou ainda vives bloqueado(a)…

Se tens medo de mudar de emprego, se tens medo de morrer, se tens medo de qualquer coisa… há processos de cura emocional, para serem feitos. Eu posso facilitar esse(s) processo(s) para ti.

”O arquétipo do mago ensina-nos sobre a criação, sobre a nossa capacidade de concretizar o que nunca existiu antes, sobre reivindicar o nosso papel como cocriadores do Universo.”

 – Carol S. Pearce, The Hero Within